quarta-feira, 22 de abril de 2009

Epistemologias

Ao longo da minha vida de estudante já li muito sobre empirismo, apriorismo e interacionismo: no magistério, na 1ª faculdade, em estudos nas escolas em que trabalho e que já trabalhei, em cursos diversos e no geempa.
É interessante como sabemos de algumas coisas mas não as entendemos verdadeiramente.
Associamos o empirismo ao ensino tradicional, mas eu nunca tinha associado o construtivismo ao apriorismo, ou mesmo nem pensava que pudéssemos confundi-los. Na aula presencial de psicologia pude perceber melhor as confusões que são feitas nas escolas, pois uma nova abordagem é apresentada e vira moda sem que os próprios professores se apropriem verdadeoiramente dela.
Sempre fui levada a pensar que se acreditamos em uma determinada teoria, não podemos misturá-la com outras, que não adianta pegar um pouquinho de cada uma e fazer uma mistura, pois se acreditamos em uma coisa é porque não acreditamos na outra.
Mas diante da minha prática e vivências percebo que muitas vezes acreditamos que tal teoria é melhor mas continuamos praticando aquela em que fomos educados e que conhecemos melhor.
Por que isso ainda ocorre, mesmo com tantos estudos, em todas as escolas?
Por que a sociedade muda tão rápido e os professores têm que estudar tanto para a escola continuar com está?
Por que sabemos o caminho e continuamos num outro?

domingo, 12 de abril de 2009

Educação Especial

Antes da aula presencial de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais eu já havia estudado um pouco sobre inclusão, mas a minha visão sobre este assunto mudou muito a partir deste dia.
Inclusão = incluir = não excluir = não ignorar = direitos iguais para todos os cidadãos
Na escola atual temos muitos problemas de aprendizagem e conflitos.
Quando as diferenças são consideradas anormais, as pessoas mais diferentes são excluídas, e muitas são ignoradas, sendo considerados incapazes perante os considerados "normais".
A exclusão educativa é fato, mas não são excluídos de aprender somente aqueles alunos considerados especiais. Muitas pessoas com necessidades educacionais especiais não muito aparentes, que não conseguem aprender no mesmo ritmo que a maioria dos outros alunos são deixados de lado na hora da aprendizagem.
Cada passoa é única, é especial, e deve ser tratada por todos com o mínimo de respeito, seja ela ou não, portadora de alguma deficiência ou necessidade educacional especial.
Ainda é muito difícil aceitarmos a inclusão total na escola, pois a maioria dos professores, e pessoas em geral tem uma visão muito limitada do que realmente é a inclusão. Nos achamos despreparados para lidar com pessoas tão diferentes da maioria, e na maioria das escolas não há orientação adequada para tratar certas deficiências - o que torna o trabalho do professor mais difícil.
Atualmente sou mais a favor da inclusão do que antes, mas ainda acho que não é tarefa fácil - temos muitos obstáculos pela frente. O que não podemos esquecer é que não é simplesmente matricular todos os alunos nas escolas comuns e está pronto - aquele acompanhamento é necessário - mas em muitos casos não está acontecendo isso.