quarta-feira, 27 de maio de 2009

Formulando certezas e dúvidas

O PA sobre as dificuldades que os professores enfrentam na tarefa docente nos traz muitas certezas, pois sabemos de muitas dificuldades do processo ensino aprendizagem na escola, também temos algumas dúvidas, mas as certezas estão mais evidentes nesse momento inicial do trabalho.
Quando decidimos o assunto e a pergunta do PA haviam muitas dúvidas e certezas evidentes, que na hora de redigir não estavam mais tão claras assim. Em uma conversa é mais fácil dizer o que está bom ou ruim, mas quando passamos para o papel parece que alguma coisa se confunde, misturamos e fica mais difícil expressar de uma forma clara o que queríamos dizer.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM

Um projeto de aprendizagem quando é pensado e planejado de forma agradável, em que os envolvidos estejam curiosos é bem mais produtivo.
O primeiro PA que fizemos em grupo no ano passado tinha um tema interessante, mas percebemos que aprendemos com os nossos erros, pois a definição do tema deste PA atual foi bem rápida e consensual entre as componentes do grupo.
Para escolher o tema do projeto começamos pensando em algo relacionado com escola, aprendizagem, métodos de ensino, algo que fosse possível de ser pesquisado. Antes de definir a pergunta central pensamos em algumas palavras-chave para a criação do mapa conceitual, e sobre as dúvidas e certezas que já temos em relação ao assunto e então formulamos a nossa pergunta central:
Quais as dificuldades encontradas pelos professores de Três Cachoeiras no processo ensino aprendizagem?
Fazem parte do grupo: Tânea, Maria Aparecida, Rosimeri e Vanícia.
Já pensamos nas perguntas que faremos para entrevistar as professoras e até nas possíveis respostas que encontraremos.
Estamos bem empolgadas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

EXPERIÊNCIA - MÉTODO CLÍNICO

A partir do método clínico foram desenvolvidas propostas para se trabalhar com os alunos a partir do que já sabem. As testagens possibilitam a compreensão de uma realidade, que com apenas uma observação no coletivo, não daria informações tão precisas sobre o estádio do desenvolvimento da criança.
Atualmente estou trabalhando na Educação Infantil, com alunos de três anos de idade. Alguns alunos já têm condições de realizar alguns testes, mas a simples observação, neste caso, das atividades e brincadeiras realizadas individualmente ou em grupo nos dão muitas informações, que individualmente são mais difíceis de serem alcançadas.
Quando trabalhei com alfabetização a aula entrevista era uma ferramenta fundamental para o conhecimento da realidade de cada aluno e aprendizado individual, que também é muito importante. A aula entrevista acontece de forma parecida com os testes de Piaget, pois o que se quer é ver como a criança pensou para chegar a determinada resposta, sendo que o professor deve interferir o mínimo possível.
Percebo que para o aprendizado da leitura é fundamental o desenvolvimento cognitivo na área lógico matemática, pois são campos diferentes do saber que se complementam. A conservação de quantidades por exemplo, é fundamental para o entendimento do código escrito, porque se a criança conserva quantidades vai ser capaz de conservar a escrita das palavras e entender que determinada palavra se escrev sempre com as mesmas letras e na mesma ordem.

ETNIAS

Os trabalhos realizados na interdisciplina Questões Étnico-raciais na educação tem muito a ver com as nossas concepções de mundo, que se formaram a partir da vivencias que tivemos. Falar em diferenças entre as pessoas, consequentemente abre caminho para se falar em preconceitos, que existem a partir dos diferentes pontos de vista das pessoas.
O simples fato de considerar as diferenças entre as pessoas de "raças" diferentes já deixa claro alguns preconceitos internalizados involuntariamente. A naturalidade em nos referirmos às pessoas com quaisquer diferenças é fundamental para a exclusão de preconceitos e inclusão de todos na educação, na vida, na sociedade, na escola.
Cada pessoa é como é porque escolheu ser assim, ou porque é mesmo e os outros não tem nada a ver com isso - Devemos respeitar as opiniões, as individualidades, as características e o modo de ser de cada um.
O trabalho de inclusão, no sentido de não excluir as pessoas com quem convivemos em nosso dia a dia, excluindo pré conceitos é fundamental desde a pré-escola, pois se há preconceitos internalizados em cada um de nós eles vão aparecer em algum momento - não podemos simplesmente fechar os olhos e deixar o assunto de lado - é preciso mostrar às crianças, desde cedo, que somos todos diferentes e ao mesmo tempo temos nossas semelhanças, ancestralidade, identidade e que toda essa diversidade só deve enriquecer as relações entre as pessoas, de uma forma positiva.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MÉTODO CLÍNICO

O Método Clínico desenvolvido por Jean Piaget visa diagnosticar os caminhos percorridos pelas crianças para se chegar a uma conclusão sobre determinado problema. As respostas obtidas podem ser apenas uma aproximação da verdade, correspondendo ao que Piaget chamou de erro construtivo, erro este que é importante para o desenvolvimento e aprimoramento do pensamento da criança.
O método clínico é um tipo de entrevista, na qual o entrevistador deve ser o mais imparcial possível, não interferindo nas respostas do entrevistado, para então obter-se resultados que evivenciem a forma de pensamento da criança.
Em algumas propostas de alfabetização são utilizados metodologias baseadas no método clínico de Piaget, e aperfeiçoadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosk direcionando-as para a alfabetização. O GEEMPA, que trabalha numa proposta pós-construtivista propõe a realização de aula entrevista, que é um momento de aprendizado e conhecimento, assim como na aplicação do método clínico, em que pode ocorrer aprendizado a partir das reflexões.
As testagens do método clínico relativas à conservação de quantidades, volume e massa fazem parte de um todo que ao serem analisados nos dirão em que fase do desenvolvimento do pensamento a criança se encontra (sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto, operatório-formal). De acordo com o estádio em que a criança se encontar ela será capaz de realizar atividades e resolver problemas próprios da sua forma de pensamento e raciocínio.

domingo, 10 de maio de 2009

EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

Os estadios do desenvolvimento cognitivo segundo a Epistemologia Genética de Jean Piaget são definidos de acordo com a relação do sujeito com o objeto de conhecimento, com a maneira de pensar, refletida no modo como o sujeito lida com os problemas da realidade. Cada estádio aparece numa ordem regular, não se pode pular um estádio, pois um serve de base para o seguinte. A velocidade do desenvolvimento e a idade de cada estádio varia de acordo com o indivíduo e o meio socia ao qual está inserido.
ESTÁDIO SENSÓRIO-MOTOR: É caracterizado pelas interações com o meio a partir das ações na realidade.
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO: A capacidade de representação da realidade se manifesta.
A capacidade simbólica da criança pré-operatória é marcada pelo egocentrismo.
O pensamento é marcado pela intuição, pela percepção imediata da realidade, irreversibilidade do pensamento.
ESTÁDIO OPERATÓRIO-CONCRETO: Ingresso nas operações concretas. A criança torna-se capaz de realizar operações, ações mentais, embora limitado pelo mundo real.
ESTÁDIO OPERATÓRIO-FORMAL: Permite trabalhar com o pensamento hipotético-dedutivo e estabelecer relações entre diferentes teorias.

INCLUSÃO

Falar em inclusão é tarefa difícil nas escolas, pois a maioria dos professores ainda não entendeu o verdadeiro sentido inclusivo - parece que estamos fechando os olhos para a diversidade de características existente entre os seres humanos. Ainda sonhamos com uma turma de alunos homogênea, onde todos estejam interessados no que queremos ensinar e se comportem bem, ocorrendo o mínimo possivel de conflitos.
A inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais é ato de respeito pela vida e pelas diferenças, abolindo quaisquer preconceitos, pois discriminação é exclusão e não acontece só com alunos com necessidades especiais.